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terça-feira, 12 de março de 2013

Pauta Temática 1 - Gabriela Monteiro


1-       Quero propor a seguinte reportagem temática 3 linhas
Minha pauta seria a respeito de como as indústrias de brinquedos se utilizam de conceitos estruturais para vender seus produtos. Um exemplo é vender instrumentos domésticos para as meninas e carros para meninos, ou até mesmo a separação de cor entre rosa e azul a partir do sexo.
2-       Estou propondo-a com base nos seguintes fatos e/ou percepções 5 linhas
Recentemente, um pai gravou sua filha (chamada Riley) no supermercado questionando o porquê ela tinha de comprar uma boneca e não um super herói, o que me instigou a prestar mais atenção do que já prestava no assunto. As diferenças que são feitas entre o gênero na fase infantil é explícita em cores, representações e até nas músicas da propaganda televisiva de cada.
3-       O que eu tenho muita curiosidade de saber? 5 linhas
Gostaria de saber se os próprios fabricantes desses brinquedos sabem do poder que eles exercem no subconsciente de uma criança que ainda está com o seu caráter em formação, ou se eles próprios foram educados dessa forma e não percebem o que estão fazendo. Gostaria de analisar também os efeitos práticos que essa diferenciação atinge, analisando os nossos pequenos consumidores de perto.
4-       Se fosse começar tudo por uma pergunta bem aberta, qual pergunta eu me faria? 2 linhas
Será que essa segregação precoce realmente explica muito do machismo que, mesmo camuflado e mais discreto, ainda revigora muito nos dias de hoje?
5-       Que fontes (obras e pessoas) poderiam me ajudar a repondê-la? 4 linhas
Superficialmente falando, poderíamos analisar as percepções que o blog de Skepchick nos trás como os conceitos de femmephobia (uma subconcepção do sexismo que entende que tudo ligado à feminilidade é inferior), e mais afundo poderíamos até alcançar a profunda filosofia de Simone de Beauvoir e seu feminismo onipresente.
6-       O que acho que há de especial nesta minha proposta? 3 linhas
Movimentos feministas são cada vez mais constantes atualmente já que essa consciência foi adquirida há pouco. Porém, muito do que se fala não passa do superficial. Acho interessante analisar o problema de suas raízes para então concluir fatos concretos.
E agora com mais detalhes:
7. Qual o foco?  Brinquedos como formadores de caráter.
8. Qual o tema? Brinquedos segregadores.
9. Qual o viés? Questões estruturais que continuam a ser conservadas para que o sexismo não se perca ao longo do tempo.
10. Quais as fontes para eu consultar/conversar? Por ser uma pauta com efeito prático, analisar principalmente o público alvo: as crianças. Conversar também com os fabricantes de brinquedos além de utilizar uma extensa bibliografia sobre o assunto em suma: machismo X feminismo.
11. Quem seriam os potenciais personagens (se a reportagem for da modalidade narrativa)? As crianças já que são os consumidores neste caso.
12. O que preciso pesquisar/estudar para me manter informado? É interessante estudar a forma de absorção das crianças em relação a diversos assuntos, e este principalmente. Manter-me sempre informada sobre mudanças como brinquedos inovadores (unissex, talvez) ou, novamente, algum mini consumidor que não se conforme com a situação como a Riley, inspiração para esta pauta. Fora isso, os textos de praxe em torno do preconceito.
Gabriela Monteiro – 2ºJOA

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