1- Quero propor a seguinte reportagem temática 3 linhas
Minha pauta seria a respeito de como as indústrias de brinquedos se utilizam de
conceitos estruturais para vender seus produtos. Um exemplo é vender
instrumentos domésticos para as meninas e carros para meninos, ou até mesmo a
separação de cor entre rosa e azul a partir do sexo.
2- Estou propondo-a com base nos seguintes fatos e/ou percepções 5
linhas
Recentemente, um pai gravou sua filha (chamada Riley) no supermercado
questionando o porquê ela tinha de comprar uma boneca e não um super herói, o
que me instigou a prestar mais atenção do que já prestava no assunto. As
diferenças que são feitas entre o gênero na fase infantil é explícita em cores,
representações e até nas músicas da propaganda televisiva de cada.
3- O que eu tenho muita curiosidade de saber? 5 linhas
Gostaria de saber se os próprios fabricantes desses brinquedos sabem do
poder que eles exercem no subconsciente de uma criança que ainda está com o seu
caráter em formação, ou se eles próprios foram educados dessa forma e não
percebem o que estão fazendo. Gostaria de analisar também os efeitos práticos
que essa diferenciação atinge, analisando os nossos pequenos consumidores de
perto.
4- Se fosse começar tudo por uma pergunta bem aberta, qual pergunta eu me
faria? 2 linhas
Será que essa segregação precoce realmente explica muito do machismo
que, mesmo camuflado e mais discreto, ainda revigora muito nos dias de hoje?
5- Que fontes (obras e pessoas) poderiam me ajudar a repondê-la? 4
linhas
Superficialmente falando, poderíamos analisar as percepções que o blog
de Skepchick nos trás
como os conceitos de femmephobia (uma subconcepção do sexismo que entende que tudo ligado
à feminilidade é inferior), e mais afundo poderíamos até alcançar a
profunda filosofia de Simone de Beauvoir e seu feminismo onipresente.
6- O que acho que há de especial nesta minha proposta? 3 linhas
Movimentos feministas são cada vez mais constantes atualmente já que
essa consciência foi adquirida há pouco. Porém, muito do que se fala não passa
do superficial. Acho interessante analisar o problema de suas raízes para então
concluir fatos concretos.
E agora com
mais detalhes:
7. Qual o foco? Brinquedos como formadores de caráter.
8. Qual o tema? Brinquedos
segregadores.
9. Qual o viés? Questões
estruturais que continuam a ser conservadas para que o sexismo não se perca ao longo
do tempo.
10. Quais as fontes
para eu consultar/conversar? Por ser uma pauta com efeito prático, analisar principalmente o público
alvo: as crianças. Conversar também com os fabricantes de brinquedos além de
utilizar uma extensa bibliografia sobre o assunto em suma: machismo X
feminismo.
11. Quem seriam os
potenciais personagens (se a reportagem for da modalidade narrativa)? As crianças já que
são os consumidores neste caso.
12. O que preciso
pesquisar/estudar para me manter informado? É interessante estudar a forma de absorção das
crianças em relação a diversos assuntos, e este principalmente. Manter-me
sempre informada sobre mudanças como brinquedos inovadores (unissex, talvez)
ou, novamente, algum mini consumidor que não se conforme com a situação como a
Riley, inspiração para esta pauta. Fora isso, os textos de praxe em torno do
preconceito.
Gabriela Monteiro – 2ºJOA
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