O VALOR DO CONHEICMENTO
1.
Quero propor a seguinte
reportagem temática:
Há várias bancas em
diferentes estações de metrô na cidade de São Paulo que oferecem livros por, no
mínimo, dois reais. São as famosas
“Pague quanto você acha que vale” que causam suspiros aos leitores de todas as
classes sociais. É evidente a proposta de acesso à cultura. Por outro lado,
isso acontece de forma eficaz?
2.
Estou propondo-a com
base nos seguintes fatos e/ou percepções:
As reclamações sobre os preços altos dos
livros em livrarias são constantes. Nessas bancas, são diferentes os exemplares
vendidos bem como os valores oferecidos pelos consumidores de leitura. As
vitrines das bancas são disputadas por olhares curiosos que se empenham em
encontrar títulos atraentes. Eu sempre procuro novidades e por já ter
encontrado livros muito interessantes, virei fiel consumidora do “Pague quanto
você acha que vale”. Será que há mais paulistanos como eu?
3.
O que eu tenho muita
curiosidade de saber?
Eu gostaria de saber quem
são os responsáveis pelas bancas (a empresa é a 24X7, mas o que é isso, especificamente?), quão
lucrativas são as vendas, de onde vêm esses livros, quais são os mais vendidos
e procurados, se as pessoas compram por interesse ou porque podem pagar pouco
pela leitura, se leem o que compram ou se esquecem dos livros comprados, se
leem no metrô ou em outros ambientes. Quero descobrir quais são as estações
onde há mais vendas, se existem gêneros preferidos por região da cidade, quais os
dias mais lucrativos ou épocas do ano, quais são os perfis dessas pessoas que
procuram por leituras “Pague quanto acha que vale”.
4.
Se fosse começar tudo
por uma pergunta bem aberta, qual pergunta eu me faria?
Qual o real impacto
cultural das bancas de livros “Pague quanto você acha que vale” na vida das
pessoas que frequentam a cidade de São Paulo?
5. Que fontes (obras e
pessoas) poderiam me ajudar a repondê-la?
- Fabio Bueno Netto, dono da 24X7
- Especialistas de outros projetos de democratização da cultura
- Encarregados da reposição de livros nas bancas
6.
O que acho que há de
especial nesta minha proposta?
Acho especial por abordar
um projeto que tem visibilidade e considerável público na cidade. Essas bancas
de livros são parte do cotidiano de muitos trabalhadores mas fica a pergunta se
são de fato ferramentas democratizantes da cultura em meio a correria diária de
SP.
7.
Qual o foco?
Descobrir como se dá o
consumo de conhecimento através dos livros das bancas “Pague quanto você acha
que vale”.
8.
Qual o tema?
O tema da pauta é
cultural no sentido de analisar uma proposta de democratização do conhecimento
através da literatura em locais de imensa circulação de pessoas.
9.
Qual o viés?
Há um viés investigativo
e reflexivo acerca de como acontece o consumo dos livros dispostos nas bancas “Pague
quanto acha que vale”.
10. Quais as fontes para eu consultar/conversar?
- Dados da 24X7 e consulta de mais alguma empresa que realize o controle
de vendas desses exemplares, caso exista (necessidade de averiguação)
11. Quem seriam os potenciais personagens (se a reportagem
for da modalidade narrativa)?
- Pessoas que compram os livros
- Usuários de transporte público
- Fabio Bueno Netto, dono da 24X7
- Especialistas de outros projetos de democratização da cultura
- Encarregados da reposição de livros nas bancas
12. O que preciso pesquisar/estudar para me manter
informado?
Tendências de projetos
que tem como missão ou não a democratização do conhecimento mas que acaba por
contribuir nessa tarefa. Pesquisar sobre o Projeto LivroParaTodos e similares.
Sophia Winkel 2JOA
Excelente! Mas o tema é Cultura; o viés é Negócios (donos dessas bancas de livros) e o foco é "pessoas que trabalham com bancas Pague Quanto Você Acha que Vale". Se vc conseguir pelo menos 2 pessoas que trabalham com isso, ótimo. Como complemento, podem entrar "especialistas" (se houver). Não conte muito com "gente em trânsito" (usuários-leitores), mas tente sim encontrae uns dois que lhe falem algo interessante.
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