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terça-feira, 12 de março de 2013

Pauta Temática 1 - Sophia Winkel


O VALOR DO CONHEICMENTO 

1.      Quero propor a seguinte reportagem temática:

Há várias bancas em diferentes estações de metrô na cidade de São Paulo que oferecem livros por, no mínimo, dois reais.  São as famosas “Pague quanto você acha que vale” que causam suspiros aos leitores de todas as classes sociais. É evidente a proposta de acesso à cultura. Por outro lado, isso acontece de forma eficaz?

2.      Estou propondo-a com base nos seguintes fatos e/ou percepções:

 As reclamações sobre os preços altos dos livros em livrarias são constantes. Nessas bancas, são diferentes os exemplares vendidos bem como os valores oferecidos pelos consumidores de leitura. As vitrines das bancas são disputadas por olhares curiosos que se empenham em encontrar títulos atraentes. Eu sempre procuro novidades e por já ter encontrado livros muito interessantes, virei fiel consumidora do “Pague quanto você acha que vale”. Será que há mais paulistanos como eu?

3.      O que eu tenho muita curiosidade de saber? 

Eu gostaria de saber quem são os responsáveis pelas bancas (a empresa é a 24X7, mas o que é isso, especificamente?), quão lucrativas são as vendas, de onde vêm esses livros, quais são os mais vendidos e procurados, se as pessoas compram por interesse ou porque podem pagar pouco pela leitura, se leem o que compram ou se esquecem dos livros comprados, se leem no metrô ou em outros ambientes. Quero descobrir quais são as estações onde há mais vendas, se existem gêneros preferidos por região da cidade, quais os dias mais lucrativos ou épocas do ano, quais são os perfis dessas pessoas que procuram por leituras “Pague quanto acha que vale”.

4.      Se fosse começar tudo por uma pergunta bem aberta, qual pergunta eu me faria? 

Qual o real impacto cultural das bancas de livros “Pague quanto você acha que vale” na vida das pessoas que frequentam a cidade de São Paulo?

5.      Que fontes (obras e pessoas) poderiam me ajudar a repondê-la? 

- Fabio Bueno Netto, dono da 24X7
- Especialistas de outros projetos de democratização da cultura
- Encarregados da reposição de livros nas bancas

6.      O que acho que há de especial nesta minha proposta?
Acho especial por abordar um projeto que tem visibilidade e considerável público na cidade. Essas bancas de livros são parte do cotidiano de muitos trabalhadores mas fica a pergunta se são de fato ferramentas democratizantes da cultura em meio a correria diária de SP.

7.      Qual o foco?

Descobrir como se dá o consumo de conhecimento através dos livros das bancas “Pague quanto você acha que vale”.

8.      Qual o tema?

O tema da pauta é cultural no sentido de analisar uma proposta de democratização do conhecimento através da literatura em locais de imensa circulação de pessoas.

9.      Qual o viés?
Há um viés investigativo e reflexivo acerca de como acontece o consumo dos livros dispostos nas bancas “Pague quanto acha que vale”.

10.  Quais as fontes para eu consultar/conversar?

- Dados da 24X7 e consulta de mais alguma empresa que realize o controle de vendas desses exemplares, caso exista (necessidade de averiguação)

11.  Quem seriam os potenciais personagens (se a reportagem for da modalidade narrativa)?

- Pessoas que compram os livros
- Usuários de transporte público
- Fabio Bueno Netto, dono da 24X7
- Especialistas de outros projetos de democratização da cultura
- Encarregados da reposição de livros nas bancas

12.  O que preciso pesquisar/estudar para me manter informado?

Tendências de projetos que tem como missão ou não a democratização do conhecimento mas que acaba por contribuir nessa tarefa. Pesquisar sobre o Projeto LivroParaTodos e similares.

Sophia Winkel 2JOA

Um comentário:

  1. Excelente! Mas o tema é Cultura; o viés é Negócios (donos dessas bancas de livros) e o foco é "pessoas que trabalham com bancas Pague Quanto Você Acha que Vale". Se vc conseguir pelo menos 2 pessoas que trabalham com isso, ótimo. Como complemento, podem entrar "especialistas" (se houver). Não conte muito com "gente em trânsito" (usuários-leitores), mas tente sim encontrae uns dois que lhe falem algo interessante.

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