PAUTA: O
“TRABALHO INFANTIL” LEGALIZADO
(TEMA: COMPORTAMENTO)
Qual a ideia? (O FOCO)
Promover o debate a respeito de modelos mirins e explorar o
psicológico e o comportamental delas, descrevendo-os. Para isso, abranger os
dois lados: favorável e contrário. Explorar também a problemática na
conceituação de infância hoje.
Quais as
motivações para a pauta?
Partindo
da popularidade das fotos da modelo Rafaela (do instagram @karenmakh),
associei à discussão entre o conceito de
infância e a melhor maneira de desfrutá-la. Trabalhando seria uma delas, ainda
que se diga que modelar é uma diversão? Como isso afeta a criança? Um caso que
me chamou atenção: a modelo mirim francesa, Thylane Blondeau, causou
polêmica em 2011 ao ter fotos sensuais publicadas.
O que eu tenho curiosidade em
saber?
Quero
entender como a criança que está inserida nesta realidade pensa do que faz. Ela
gosta de modelar ou o faz mais por uma vontade dos pais? Tenho vontade de
explorar o lado comportamental, psicológico da questão: como o conceito de
infância vem mudando e quais são seus limites. Não preciso chegar a uma
resposta de sim ou não, mas gostaria de incitar às pessoas a pensar a respeito.
Quais seria a pergunta de partida para o
início da reportagem:
O
que é ser modelo infantil, a partir da ótica dela mesma, e como isso a afeta
psicologicamente, levando em conta o critério para se conceituar infância hoje?
Que fontes poderiam me ajudar a responder
esta problemática?
Modelos
mirins, como a Rafaela (3 anos, instagram @karenmakh) e ex-modelos mirins, hoje
já adultas. Além deles, psicólogos, agências de modelos infantis e PAIS.
Consulta ao livro “A Infância Perdida”
(Editora Gente) da psicóloga norteamericana Diane Levin.
O que há de
especial na minha matéria?
A busca pela compreensão além da psicológica
ao partir da voz da própria criança e o que ela acha de começar a trabalhar
quando, para a maior parte dos pequenos, só há escola e casa como rotina. É
abrir para o debate algo que, talvez, pensamos pouco.
O que devo
pesquisar?
A rotina desses pequenos top models; a opinião de psicológocos
quanto ao crescimento da criança nesse meio – seria mesmo infância perdida? – e
o que os pais acham dessa questão: seus filhos são tão crianças quanto as que
não trabalham?
Mariana Moreira - 2ºJOA
Mariana Moreira - 2ºJOA
Mariana, respondendo ao email que vc me enviou hoje (18/3): sua pauta é bem bacana, mas vc não levou em conta que trabalhar com crianças é difícil e que a lei as protege. Vc não terá fácil acesso a crianças. Mas acno que vc não deve mudar de pauta. Basta mudar o foco: em vez de "crianças-modelos", "pais de crianças-modelos". Entre no universo dos pais. Esta é a única maneira de (talvez) vc acessar também as crianças. Quanto ao fato de "uma pessoa não se enquadrar no seu enfoque", o problema é seu, não da pessoa. Foi vc quem contatou a pessoa errada. Isso não é razão para mudar de pauta. Persista.
ResponderExcluiratt
Prof. Sergio