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terça-feira, 12 de março de 2013

Pauta Temática 1 - Mariana Moreira


PAUTA: O “TRABALHO INFANTIL” LEGALIZADO

(TEMA: COMPORTAMENTO)

Qual a ideia? (O FOCO)
Promover o debate a respeito de modelos mirins e explorar o psicológico e o comportamental delas, descrevendo-os. Para isso, abranger os dois lados: favorável e contrário. Explorar também a problemática na conceituação de infância hoje.

Quais as motivações para a pauta?   

            Partindo da popularidade das fotos da modelo Rafaela (do instagram @karenmakh), associei  à discussão entre o conceito de infância e a melhor maneira de desfrutá-la. Trabalhando seria uma delas, ainda que se diga que modelar é uma diversão? Como isso afeta a criança? Um caso que me chamou atenção: a modelo mirim francesa, Thylane Blondeau, causou polêmica em 2011 ao ter fotos sensuais publicadas.  

O que eu tenho curiosidade em saber?
                Quero entender como a criança que está inserida nesta realidade pensa do que faz. Ela gosta de modelar ou o faz mais por uma vontade dos pais? Tenho vontade de explorar o lado comportamental, psicológico da questão: como o conceito de infância vem mudando e quais são seus limites. Não preciso chegar a uma resposta de sim ou não, mas gostaria de incitar às pessoas a pensar a respeito.

Quais seria a pergunta de partida para o início da reportagem:
                O que é ser modelo infantil, a partir da ótica dela mesma, e como isso a afeta psicologicamente, levando em conta o critério para se conceituar infância hoje?

Que fontes poderiam me ajudar a responder esta problemática?
                Modelos mirins, como a Rafaela (3 anos, instagram @karenmakh) e ex-modelos mirins, hoje já adultas. Além deles, psicólogos, agências de modelos infantis e PAIS. Consulta ao livro “A Infância Perdida” (Editora Gente) da psicóloga norteamericana Diane Levin.

O que há de especial na minha matéria?
                A busca pela compreensão além da psicológica ao partir da voz da própria criança e o que ela acha de começar a trabalhar quando, para a maior parte dos pequenos, só há escola e casa como rotina. É abrir para o debate algo que, talvez, pensamos pouco.          
O que devo pesquisar?
                A rotina desses pequenos top models; a opinião de psicológocos quanto ao crescimento da criança nesse meio – seria mesmo infância perdida? – e o que os pais acham dessa questão: seus filhos são tão crianças quanto as que não trabalham?

Mariana Moreira - 2ºJOA

Um comentário:

  1. Mariana, respondendo ao email que vc me enviou hoje (18/3): sua pauta é bem bacana, mas vc não levou em conta que trabalhar com crianças é difícil e que a lei as protege. Vc não terá fácil acesso a crianças. Mas acno que vc não deve mudar de pauta. Basta mudar o foco: em vez de "crianças-modelos", "pais de crianças-modelos". Entre no universo dos pais. Esta é a única maneira de (talvez) vc acessar também as crianças. Quanto ao fato de "uma pessoa não se enquadrar no seu enfoque", o problema é seu, não da pessoa. Foi vc quem contatou a pessoa errada. Isso não é razão para mudar de pauta. Persista.
    att
    Prof. Sergio

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